Marca de suplementos que promete o fortalecimento e crescimento dos cabelos.

No fim de 2023, o Conselho Nacional de Autorregulação Publicitária (Conar) acatou uma denúncia feita por um consumidor contra a Gummy Hair, contestando alegações da marca, como “98% menos de queda” e “crescimento 6x mais rápido”.

A denúncia vai ao encontro de um alerta quando a Gummy já apostava num marketing bastante agressivo. As atuações da empresa chamam a atenção há tempos, mas estão longe de ser um caso isolado.

O anúncio do suplemento alimentar Gummy Hair Vitamin, da Nutrin Group é protagonizado pela influenciadora Larissa Manoela em suas redes sociais, e atraiu queixa de consumidor, que considerou insuficiente a sua identificação publicitária. Além disso, foram questionadas as promessas dos efeitos advindos do consumo dos produtos, tais como, “unhas fortes, cabelo saudável, pele nutrida e imunidade lá em cima”.
A influenciadora apresentou defesa, na qual reconhece erro ao não incluir em um primeiro momento expressão que identificasse a postagem como peça publicitária, rapidamente corrigido.

Já a Nutrin Group, em sua defesa, negou ter havido publicidade no caso em tela e sim um depoimento pessoal. Não obstante, informa ter pedido correção à influenciadora. Quanto à apresentação dos benefícios, considera que sua composição permite a utilização dos claims.

O relator considerou inegavelmente publicitária a natureza da postagem e também que a legenda da postagem carece de informações claras relativas ao uso do produto, em especial às limitações de seu consumo. Por isso, votou pela alteração agravada por advertência para Larissa Manoela e Nutrin Group, neste caso devido à reincidência e à gravidade das infrações. Seu voto foi aceito por unanimidade.

FONTE: Conar

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