A genitália feminina possui uma parte externa e outra parte interna. A parte externa é a vulva, enquanto a parte interna é a vagina. Conhecer a anatomia do aparelho genital feminino é de suma importância. Por que? Quando você for examinar a genitália feminina ou até mesmo fazer o toque vaginal você precisa conhecer a anatomia, pois é a partir dela que você perceberá o que é normal e o que pode estar alterado. Se você não conhece a anatomia normal, como detectar um possível problema?!

E por que conhecer essa anatomia? Qual a importância? Além do que já falei anteriormente, a vagina, é um órgão essencial na vida da mulher. Além de ser o órgão “copulador” que recebe o pênis e o sêmen permitindo a gravidez, é também o órgão que garante vida sexual à mulher. A vagina serve também para funções fisiológicas do organismo feminino como canal para a menstruação e canal para o parto via vaginal.

Mas antes de chegar a vagina, há estruturas externas importantes que compõe a vulva, sendo também uma forma de proteção à vagina.

Vulva

Começando então pela parte externa, vamos falar da vulva. Primeira coisa: vulva e pudendo são sinônimos, mas vulva é o termo mais utilizado na prática clínica.

A vulva é uma área losangular, é a parte externa, visível, da genitália. A vulva possui algumas estruturas que a compõe como: o Monte de pubis, os lábios (pequenos e grandes lábios), o vestíbulo, o clitóris, além de glândulas.

Vulva e algumas de suas estruturas

Monte de pubis

O monte de púbis é a porção superior, também conhecido como monte de Vênus. É uma saliência, rica em tecido adiposo (gordura) e após a puberdade desenvolvem-se os pelos no local.

Lábios

Os lábios também fazem parte da vulva. São quatro formações labiais, sendo dois lábios menores e dois lábios maiores.

Lábios Maiores

Os lábios maiores são unidos anteriormente, formando a comissura anterior, partem do monte de púbis em sentido inferoposterior, e próximo ao ânus unem-se formando a comissura posterior. Assim como o monte de púbis, os lábios maiores também são cobertos por pelos. Os lábios maiores estão situados lateralmente a uma fenda, conhecida como rima do pudendo.

Lábios Menores

Já os lábios menores estão localizados internamente aos lábios maiores. Eles diferem dos lábios maiores não apenas em tamanho. Eles não possuem pelos, e possuem uma coloração rósea.

Eles fecham o vestíbulo da vagina, onde se abrem os óstio externo uretral e óstio vaginal. Possuem lâminas anteriores e laterais. As lâminas anteriores se unem e formam o frênulo do clitóris, enquanto as lâminas laterais se unem e formam o prepúcio do clitóris. Os lábios menores se unem também posteriormente formando o frênulo dos lábios do pudendo.

Clitóris

O clitóris é o tecido erétil feminino corresponde ao pênis no homem. Sua função é apenas de atuar como órgão de estimulação sexual, sensível ao estímulo tátil.

Ele é composto por raiz e corpo. Dois ramos e dois corpos cavernosos formam o clitóris, além da glande do clitóris. Há uma pele, o prepúcio, que cobre o clitóris.

Vestíbulo da Vagina

O vestíbulo da vagina é um espaço que está circundado pelos lábios menores. Nesse espaço se abrem alguns importantes óstios, como o óstio da uretra e o óstio da vagina.

Próximo ao óstio uretral abrem-se glândulas uretrais, e próximo ao óstio da vagina abrem-se as glândulas vestibulares maiores e menores.

O óstio externo da uretra, é o orifício por onde a urina é eliminada.

Já o óstio da vagina é o fim do tubo musculomembranáceo, por onde, como já conversamos, elimina-se o líquido menstrual e por onde o pênis penetra na relação sexual, entre outras atribuições. O diâmetro do óstio varia de acordo com a vida sexual da mulher. Uma mulher virgem possui o hímen, um vestígio do desenvolvimento. Ao contrário, as mulheres que já tiveram relação sexual, não possuem o hímen e possuem carúnculas himenais visíveis.

Glândulas Vestibulares

As glândulas vestibulares maiores são conhecidas também como glândulas de Bartholin. São duas glândulas, uma de cada lado do óstio vaginal. Sua função como glândula é secretar uma substância rica em muco importante para a lubrificação do vestíbulo no momento da excitação sexual.

As glândulas vestibulares menores são pequenas glândulas ao lado do vestíbulo da vagina. Também secretam muco que umedece a região.

Bulbos do vestíbulo

Os bulbos do vestíbulo, assim como o clitóris, são formados por tecido erétil. São alongados atingindo cerca de 3 cm de comprimento. Estão localizados lateralmente ao óstio da vagina e são recobertos pelos músculos bulboesponjosos (que atuam como esfíncteres da vagina).

Vascularização: Artérias da Vulva

A vascularização da vulva (ou pudendo) é realizada pelas artérias pudendas externas e internas.

No momento da excitação sexual, a vascularização na região torna-se mais abundante o que pode causar alteração da coloração, tornando-se mais avermelhado.

Vascularização: Veias da Vulva

As veias que drenam a região são tributárias das veias pudendas internas.

Durante a excitação sexual, assim como no homem, ocorre uma redução da drenagem venosa, aumentando o volume sanguíneo no local. Isso leva ao aumento do tamanho e da consistência tanto do clitóris quanto dos bulbos do vestíbulo que também são formados por tecido erétil.

Drenagem Linfática

óstio da vagina e o vestíbulo drenam para linfonodos inguinais superficiais.

clitóris, o bulbo do vestíbulo e parte anterior dos lábios menores drenam para linfonodos inguinais profundos que drenam por sua vez para linfonodos ilíacos internos.

 E a uretra drena para linfonodos ilíacos internos ou linfonodos sacrais.

Inervação

A inervação da vulva varia de acordo com regiões. A região anterior é inervada por nervos labiais anteriores, derivados do plexo lombar.

Já a região posterior é inervada por ramos do plexo sacral, como o ramo perineal do nervo cutâneo femoral posterior e nervo pudendo.

Há também inervação parassimpática, importante no momento da excitação sexual. As fibras parassimpáticas chegam pelos nervos cavernosos do plexo uterovaginal. Diversos fenômenos que ocorrem durante a excitação são decorrentes da inervação simpática, como aumento de secreção vaginal que promove lubrificação, favorecendo o ato sexual; ereção do clitóris e ingurgitamento do tecido erétil nos bulbos do vestíbulo, sendo os dois últimos de suma importância ao prazer na relação sexual.

Vagina

E agora vamos falar da parte interna da genitália feminina: a vagina.

Mas, o que é a vagina?

É um tubo, de cerca de 7 a 9 cm de comprimento, musculomembranáceo e distensível, uma característica muito importante para algumas funções da vagina, como o parto.

Esse tubo se inicia no meio do colo útero, estendendo-se até o óstio da vagina.

Normalmente a vagina encontra-se colapsada, ou seja, suas paredes laterais estão unidas, formando uma fenda. Em um corte transversal, observa-se a vagina em forma de H.

Estrutura da Parede da Vagina

A vagina possui três camadas. Como dito, ela é um tubo musculomembranáceo.

A camada mais profunda é a túnica fibrosa. Ela possui o plexo venoso.

A camada intermediária é a túnica muscular. Formada por tecido muscular liso.

E a camada mais superficial é a túnica mucosa. Ela é revestida por epitélio estratificado pavimentoso. Ao observar internamente a vagina, visualizam-se rugas, ou seja, pregas em sua superfície. Isso se dá pela mucosa que reveste a vagina ser pregueada, garantindo esse aspecto rugoso.

Características da Vagina

Ao redor do colo do útero, há alguns recessos: anterior, posterior e lateral. Esses recessos são conhecidos como fórnice da vagina, um local palpável ao toque vaginal. O recesso posterior é o mais profundo.

Relações da Vagina

Ao estudar um órgão, é importante conhecer também as suas relações.

A vagina se relaciona com o fundo da bexiga e com a uretra anteriormente. Lateralmente ela faz relações com o músculo levantador do ânus, ureteres e fáscia visceral da pelve. E, posteriormente, se relaciona com o canal anal, o reto e a escavação retouterina conhecida também como Fundo de Saco de Douglas (relacionada com o fórnice posterior).

Músculos que atuam na Vagina

A vagina possui alguns músculos externos a ela, e que a comprimem. Dessa forma, atuam como esfíncteres vaginais. São quatro os músculos que desempenham essa ação: o músculo pubovaginal, esfíncter externo da uretra, esfíncter uretrovaginal e músculo bulboesponjoso.

Vascularização: Artérias da Vagina

Diferentes artérias promovem a irrigação da vagina. A parte inferior e a parte média da vagina são irrigadas por ramos das artérias vaginal e pudenda interna. Já a parte posterior é irrigada por ramos das artérias uterinas.

Vascularização: Veias da Vagina

Diversas veias vaginais formam plexos venosos vaginais pelas paredes laterais da vagina. Esses plexos são contínuos com plexos uterinos, e ao se unirem formam o plexo venoso uterovaginal.

Drenagem Linfática

A vagina possui um rico sistema linfático.

Vasos linfáticos presentes na parte superior da vagina, acompanham as artérias uterinas, e drenam para gânglios ilíacos, internos e externos.

Os vasos linfáticos da parte média, que acompanham as artérias vaginais, drenam para gânglios ilíacos internos.

Já os vasos da parte inferior drenam para gânglios sacrais, ilíacos comuns e inguinais superficiais.

Inervação: Nervos da Vagina

Apenas uma pequena parte distal (ou seja, a parte mais inferior) da vagina possui inervação somática, ou seja, é sensível ao toque e temperatura. A maior parte possui apenas inervação visceral.

Sendo assim, a porção distal da vagina é inervada por um ramo do nervo pudendo, o nervo perineal profundo.

maior porção da vagina, é inervada pelo plexo nervoso uterovaginal, uma extensão do plexo hipogástrico inferior.

A vagina possui também inervação simpática e parassimpática. A inervação simpática origina-se dos segmentos torácicos inferiores da medula espinal, enquanto a inervação parassimpática origina-se nos segmentos sacrais, S1 a S4 da medula espinal. 

E assim concluímos a anatomia da vulva e da vagina, anatomia essa que você deve conhecer bem, por diversas razões como já conversamos anteriormente.

Até a próxima pessoal!

A genitália feminina possui uma parte externa e outra parte interna. A parte externa é a vulva, enquanto a parte interna é a vagina. Conhecer a anatomia do aparelho genital feminino é de suma importância. Por que? Quando você for examinar a genitália feminina ou até mesmo fazer o toque vaginal você precisa conhecer a anatomia, pois é a partir dela que você perceberá o que é normal e o que pode estar alterado. Se você não conhece a anatomia normal, como detectar um possível problema?!

E por que conhecer essa anatomia? Qual a importância? Além do que já falei anteriormente, a vagina, é um órgão essencial na vida da mulher. Além de ser o órgão “copulador” que recebe o pênis e o sêmen permitindo a gravidez, é também o órgão que garante vida sexual à mulher. A vagina serve também para funções fisiológicas do organismo feminino como canal para a menstruação e canal para o parto via vaginal.

Mas antes de chegar a vagina, há estruturas externas importantes que compõe a vulva, sendo também uma forma de proteção à vagina.

Vulva

Começando então pela parte externa, vamos falar da vulva. Primeira coisa: vulva e pudendo são sinônimos, mas vulva é o termo mais utilizado na prática clínica.

A vulva é uma área losangular, é a parte externa, visível, da genitália. A vulva possui algumas estruturas que a compõe como: o Monte de pubis, os lábios (pequenos e grandes lábios), o vestíbulo, o clitóris, além de glândulas.

Vulva e algumas de suas estruturas

Monte de pubis

O monte de púbis é a porção superior, também conhecido como monte de Vênus. É uma saliência, rica em tecido adiposo (gordura) e após a puberdade desenvolvem-se os pelos no local.

Lábios

Os lábios também fazem parte da vulva. São quatro formações labiais, sendo dois lábios menores e dois lábios maiores.

Lábios Maiores

Os lábios maiores são unidos anteriormente, formando a comissura anterior, partem do monte de púbis em sentido inferoposterior, e próximo ao ânus unem-se formando a comissura posterior. Assim como o monte de púbis, os lábios maiores também são cobertos por pelos. Os lábios maiores estão situados lateralmente a uma fenda, conhecida como rima do pudendo.

Lábios Menores

Já os lábios menores estão localizados internamente aos lábios maiores. Eles diferem dos lábios maiores não apenas em tamanho. Eles não possuem pelos, e possuem uma coloração rósea.

Eles fecham o vestíbulo da vagina, onde se abrem os óstio externo uretral e óstio vaginal. Possuem lâminas anteriores e laterais. As lâminas anteriores se unem e formam o frênulo do clitóris, enquanto as lâminas laterais se unem e formam o prepúcio do clitóris. Os lábios menores se unem também posteriormente formando o frênulo dos lábios do pudendo.

Clitóris

O clitóris é o tecido erétil feminino corresponde ao pênis no homem. Sua função é apenas de atuar como órgão de estimulação sexual, sensível ao estímulo tátil.

Ele é composto por raiz e corpo. Dois ramos e dois corpos cavernosos formam o clitóris, além da glande do clitóris. Há uma pele, o prepúcio, que cobre o clitóris.

Vestíbulo da Vagina

O vestíbulo da vagina é um espaço que está circundado pelos lábios menores. Nesse espaço se abrem alguns importantes óstios, como o óstio da uretra e o óstio da vagina.

Próximo ao óstio uretral abrem-se glândulas uretrais, e próximo ao óstio da vagina abrem-se as glândulas vestibulares maiores e menores.

O óstio externo da uretra, é o orifício por onde a urina é eliminada.

Já o óstio da vagina é o fim do tubo musculomembranáceo, por onde, como já conversamos, elimina-se o líquido menstrual e por onde o pênis penetra na relação sexual, entre outras atribuições. O diâmetro do óstio varia de acordo com a vida sexual da mulher. Uma mulher virgem possui o hímen, um vestígio do desenvolvimento. Ao contrário, as mulheres que já tiveram relação sexual, não possuem o hímen e possuem carúnculas himenais visíveis.

Glândulas Vestibulares

As glândulas vestibulares maiores são conhecidas também como glândulas de Bartholin. São duas glândulas, uma de cada lado do óstio vaginal. Sua função como glândula é secretar uma substância rica em muco importante para a lubrificação do vestíbulo no momento da excitação sexual.

As glândulas vestibulares menores são pequenas glândulas ao lado do vestíbulo da vagina. Também secretam muco que umedece a região.

Bulbos do vestíbulo

Os bulbos do vestíbulo, assim como o clitóris, são formados por tecido erétil. São alongados atingindo cerca de 3 cm de comprimento. Estão localizados lateralmente ao óstio da vagina e são recobertos pelos músculos bulboesponjosos (que atuam como esfíncteres da vagina).

Vascularização: Artérias da Vulva

A vascularização da vulva (ou pudendo) é realizada pelas artérias pudendas externas e internas.

No momento da excitação sexual, a vascularização na região torna-se mais abundante o que pode causar alteração da coloração, tornando-se mais avermelhado.

Vascularização: Veias da Vulva

As veias que drenam a região são tributárias das veias pudendas internas.

Durante a excitação sexual, assim como no homem, ocorre uma redução da drenagem venosa, aumentando o volume sanguíneo no local. Isso leva ao aumento do tamanho e da consistência tanto do clitóris quanto dos bulbos do vestíbulo que também são formados por tecido erétil.

Drenagem Linfática

óstio da vagina e o vestíbulo drenam para linfonodos inguinais superficiais.

clitóris, o bulbo do vestíbulo e parte anterior dos lábios menores drenam para linfonodos inguinais profundos que drenam por sua vez para linfonodos ilíacos internos.

 E a uretra drena para linfonodos ilíacos internos ou linfonodos sacrais.

Inervação

A inervação da vulva varia de acordo com regiões. A região anterior é inervada por nervos labiais anteriores, derivados do plexo lombar.

Já a região posterior é inervada por ramos do plexo sacral, como o ramo perineal do nervo cutâneo femoral posterior e nervo pudendo.

Há também inervação parassimpática, importante no momento da excitação sexual. As fibras parassimpáticas chegam pelos nervos cavernosos do plexo uterovaginal. Diversos fenômenos que ocorrem durante a excitação são decorrentes da inervação simpática, como aumento de secreção vaginal que promove lubrificação, favorecendo o ato sexual; ereção do clitóris e ingurgitamento do tecido erétil nos bulbos do vestíbulo, sendo os dois últimos de suma importância ao prazer na relação sexual.

Vagina

E agora vamos falar da parte interna da genitália feminina: a vagina.

Mas, o que é a vagina?

É um tubo, de cerca de 7 a 9 cm de comprimento, musculomembranáceo e distensível, uma característica muito importante para algumas funções da vagina, como o parto.

Esse tubo se inicia no meio do colo útero, estendendo-se até o óstio da vagina.

Normalmente a vagina encontra-se colapsada, ou seja, suas paredes laterais estão unidas, formando uma fenda. Em um corte transversal, observa-se a vagina em forma de H.

Estrutura da Parede da Vagina

A vagina possui três camadas. Como dito, ela é um tubo musculomembranáceo.

A camada mais profunda é a túnica fibrosa. Ela possui o plexo venoso.

A camada intermediária é a túnica muscular. Formada por tecido muscular liso.

E a camada mais superficial é a túnica mucosa. Ela é revestida por epitélio estratificado pavimentoso. Ao observar internamente a vagina, visualizam-se rugas, ou seja, pregas em sua superfície. Isso se dá pela mucosa que reveste a vagina ser pregueada, garantindo esse aspecto rugoso.

Características da Vagina

Ao redor do colo do útero, há alguns recessos: anterior, posterior e lateral. Esses recessos são conhecidos como fórnice da vagina, um local palpável ao toque vaginal. O recesso posterior é o mais profundo.

Relações da Vagina

Ao estudar um órgão, é importante conhecer também as suas relações.

A vagina se relaciona com o fundo da bexiga e com a uretra anteriormente. Lateralmente ela faz relações com o músculo levantador do ânus, ureteres e fáscia visceral da pelve. E, posteriormente, se relaciona com o canal anal, o reto e a escavação retouterina conhecida também como Fundo de Saco de Douglas (relacionada com o fórnice posterior).

Músculos que atuam na Vagina

A vagina possui alguns músculos externos a ela, e que a comprimem. Dessa forma, atuam como esfíncteres vaginais. São quatro os músculos que desempenham essa ação: o músculo pubovaginal, esfíncter externo da uretra, esfíncter uretrovaginal e músculo bulboesponjoso.

Vascularização: Artérias da Vagina

Diferentes artérias promovem a irrigação da vagina. A parte inferior e a parte média da vagina são irrigadas por ramos das artérias vaginal e pudenda interna. Já a parte posterior é irrigada por ramos das artérias uterinas.

Vascularização: Veias da Vagina

Diversas veias vaginais formam plexos venosos vaginais pelas paredes laterais da vagina. Esses plexos são contínuos com plexos uterinos, e ao se unirem formam o plexo venoso uterovaginal.

Drenagem Linfática

A vagina possui um rico sistema linfático.

Vasos linfáticos presentes na parte superior da vagina, acompanham as artérias uterinas, e drenam para gânglios ilíacos, internos e externos.

Os vasos linfáticos da parte média, que acompanham as artérias vaginais, drenam para gânglios ilíacos internos.

Já os vasos da parte inferior drenam para gânglios sacrais, ilíacos comuns e inguinais superficiais.

Inervação: Nervos da Vagina

Apenas uma pequena parte distal (ou seja, a parte mais inferior) da vagina possui inervação somática, ou seja, é sensível ao toque e temperatura. A maior parte possui apenas inervação visceral.

Sendo assim, a porção distal da vagina é inervada por um ramo do nervo pudendo, o nervo perineal profundo.

maior porção da vagina, é inervada pelo plexo nervoso uterovaginal, uma extensão do plexo hipogástrico inferior.

A vagina possui também inervação simpática e parassimpática. A inervação simpática origina-se dos segmentos torácicos inferiores da medula espinal, enquanto a inervação parassimpática origina-se nos segmentos sacrais, S1 a S4 da medula espinal. 

E assim concluímos a anatomia da vulva e da vagina, anatomia essa que você deve conhecer bem, por diversas razões como já conversamos anteriormente.

Até a próxima semana!

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