Hoje é celebrado o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher, data definida no IV Encontro Internacional da Mulher e Saúde, que ocorreu em 1984, na Holanda. Naquela ocasião, a morte materna estava em debate e, a partir disso, o tema ganhou maior interesse. No V Encontro Internacional da  Mulher e Saúde, realizado em São José da Costa Rica, a Rede de Saúde das Mulheres Latino-americanas e do Caribe, propôs que no dia 28 de maio de cada ano, uma temática nortearia ações políticas que visassem prevenir mortes maternas evitáveis.

A data visa promover reflexões e garantir que os  direito das mulheres no campo da sexualidade e reprodução sejam respeitados e assegurados. De acordo com a Rede Feminista de Saúde, o número de mortes de mães no Brasil é alto, afetando, principalmente, mulheres negras e residentes nas regiões Norte e Nordeste. Os índices não são precisos, pois, ainda é baixa a declaração de morte materna no atestado de óbito.

Para ajudar na conscientização da data, listamos 4 exames que toda mulher precisa fazer:

  • Após a primeira menstruação é indicado fazer avaliação ginecológica com foco na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis – DST’s.
  • A partir dos 40 anos, é indicada a mamografia de rotina, independente dos fatores de risco.
  • A principal causa de morte entre as mulheres brasileiras é o AVC seguida do infarto. Logo, é indicado avaliação cardiológica de rotina às mulheres na faixa etária dos 40 a 50 anos.
  • Após os 50 é indicado avaliação proctológica, visando a prevenção de câncer de intestino.

Sabemos que muitos fatores podem influenciar na saúde da mulher, tais como: condições de trabalho, alimentação, moradia e educação. É necessário que a data de hoje reforce a importância de que a saúde feminina não se trata apenas de doenças e maternidade, é preciso integrar a saúde física, emocional e mental a esses cuidados.

Fonte: Biblioteca Virtual em Saúde; Rede Feminista de Saúde; Mater Dei – Rede de Saúde


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